Imagine que você está conversando com um amigo pelo WhatsApp, ou acessando o site do seu banco. Agora pense em um criminoso que consegue se colocar entre você e o destinatário, lendo ou até alterando as mensagens que trafegam. Esse é o famoso ataque Man-in-the-Middle (MITM), traduzido como Homem no Meio.
📌 O que é um ataque MITM?
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O criminoso intercepta a comunicação entre duas partes (usuário e servidor, ou dois dispositivos).
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Ele pode espionar ou até alterar as informações enviadas, sem que a vítima perceba.
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É como se alguém abrisse suas cartas no correio, lesse e depois fechasse o envelope como se nada tivesse acontecido.
⚠️ Como funciona na prática
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Você conecta seu notebook a uma rede Wi-Fi pública em um café ☕.
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O criminoso, também conectado, usa softwares para se “infiltrar” na rede.
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Tudo o que você digitar (logins, senhas, mensagens) pode ser interceptado.
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Em casos mais avançados, o atacante pode até modificar os dados em trânsito.
🎭 Tipos de ataques MITM
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Escuta Passiva (Sniffing): o invasor apenas observa os dados que passam.
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Ataque Ativo: o invasor altera mensagens ou redireciona você para sites falsos.
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SSL Stripping: remove a camada de criptografia (HTTPS), forçando uma conexão insegura.
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Sequestro de Sessão: o atacante rouba cookies para se passar por você em sites e aplicativos.
🛡️ Como se proteger
✔️ Evite usar Wi-Fi público para acessar serviços bancários ou informações sensíveis.
✔️ Prefira conexões HTTPS (sempre verifique o cadeado 🔒 no navegador).
✔️ Use VPN confiável em redes desconhecidas, que cria um “túnel seguro” para seus dados.
✔️ Ative autenticação em duas etapas (2FA) sempre que possível.
✔️ Atualize o sistema e aplicativos regularmente para corrigir falhas exploradas por invasores.
🔍 Exemplo prático
Você acessa o site do seu banco em um aeroporto usando Wi-Fi gratuito.
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O invasor pode interceptar sua conexão e redirecionar você para uma página falsa.
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Ao digitar usuário e senha, eles vão direto para o criminoso.
📜 Conclusão
O ataque Man-in-the-Middle é perigoso porque pode acontecer sem sinais visíveis para a vítima. A melhor defesa é usar conexões seguras, VPNs e atenção redobrada em redes públicas.
🔜 No próximo post (6), vamos falar sobre Segurança em Camadas – a estratégia de usar múltiplas defesas para reduzir riscos digitais.
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